Existe um idéia generalizada de que pensamento positivo é a solução para quase todo tipo de problema. Desde falta de dinheiro, passando por doenças, até problemas sentimentais.
Para constatar isso, basta ver o sucesso de Rhonda Byrne e seu oportunista "O Segredo".
Pela primeira vez eu vejo uma pessoa se destacar da manada e contestar essa ditadura do pensamento positivo: Barbara Ehrenreich.
Ela escreveu um livro: “O Lado Ruim das Coisas: Como a Promoção Incansável do Pensamento Positivo Prejudicou a América” (tradução livre do original Bright- Sided: How the Relentless Promotion of Positive Thinking has Undermined America).
E deu uma entrevista para a revista Isto É, que pode ser lida aqui:
http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/9062_ABAIXO+A+DITADURA+DO+PENSAMENTO+POSITIVO+.htm
Parabéns à escritora pela coragem de se posicionar contra o senso comum. Tenho certeza que ela será bombardeada de todos os lados.
sábado, 19 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
ITIL: Diferença entre Problema e Incidente
O ITIL - Information Technology Infrastructure Library – foi desenvolvido pelo governo britânico no final da década de 1980. O ITIL descreve os processos que são necessários para dar suporte à utilização e ao gerenciamento da infra-estrutura de TI. Ele mostrou que possui uma estrutura útil em diversos setores tendo em vista a sua adoção em várias empresas de gerenciamento de serviços de TI. Em meados da década de 1990 o ITIL foi reconhecido mundialmente como um padrão de fato para gerenciamento de serviços.
Dentre os diversos processos de negócio tratados pelo ITIL, existem dois, que apesar de parecerem semelhantes, tem objetivos diferentes: Gerenciamento de Incidentes e Gerenciamento de Problemas.
O Gerenciamento de Incidentes têm por objetivo restaurar a operação normal do serviço o mais rápido possível e garantir, desta forma, os melhores níveis de qualidade e disponibilidade do serviço.
O Gerenciamento de Problemas tem por objetivo identificar e remover erros do ambiente de TI, através da busca da causa raiz dos incidentes registrados no Gerenciamento de Incidentes, a fim de garantir uma estabilidade máxima dos serviços de TI.
Segundo o ITIL, incidente é qualquer evento que não faz parte da operação padrão de um serviço e que causa, ou pode causar, uma interrupção do serviço ou uma redução da sua qualidade; enquanto problema é a causa desconhecida de um ou mais incidentes, ou seja, um incidente que não tem sua causa raiz identificada acaba se tornando um problema.
Enquanto o Gerenciamento de Incidentes tem como foco restabelecer o serviço o mais rápido possível, minimizando impactos na operação do negócio dentro dos níveis de serviços estabelecidos (para isso, pode ser usada, por exemplo, uma solução de contorno temporária), o Gerenciamento de Problemas é o processo responsável por controlar o ciclo de vida dos problemas, prevenindo sua ocorrência, eliminando incidentes repetitivos e reduzindo o impacto dos incidentes nos serviços, através da identificação da sua causa raiz.
O processo de Gerenciamento de Problemas vai cuidar, portanto, da resolução definitiva e da prevenção de falhas que causam incidentes e afetam o funcionamento normal dos serviços de TI.
Como exemplo, podemos usar a metáfora de uma goteira em casa num dia de chuva. Se começa a pingar água pela laje da casa, isto é um incidente. Para resolver o incidente de forma imediata, podemos colocar um balde d’água sob a goteira. Isto é uma solução de contorno, mas, não resolve a causa raiz do incidente. Depois que pára de chover, é possível identificar a causa raiz do incidente, que pode ser uma telha quebrada e tratar a solução definitiva do problema, efetuando a troca da telha, neste caso está sendo feito o gerenciamento do problema, pois, a causa raiz foi identificada e tratada.
Dentre os diversos processos de negócio tratados pelo ITIL, existem dois, que apesar de parecerem semelhantes, tem objetivos diferentes: Gerenciamento de Incidentes e Gerenciamento de Problemas.
O Gerenciamento de Incidentes têm por objetivo restaurar a operação normal do serviço o mais rápido possível e garantir, desta forma, os melhores níveis de qualidade e disponibilidade do serviço.
O Gerenciamento de Problemas tem por objetivo identificar e remover erros do ambiente de TI, através da busca da causa raiz dos incidentes registrados no Gerenciamento de Incidentes, a fim de garantir uma estabilidade máxima dos serviços de TI.
Segundo o ITIL, incidente é qualquer evento que não faz parte da operação padrão de um serviço e que causa, ou pode causar, uma interrupção do serviço ou uma redução da sua qualidade; enquanto problema é a causa desconhecida de um ou mais incidentes, ou seja, um incidente que não tem sua causa raiz identificada acaba se tornando um problema.
Enquanto o Gerenciamento de Incidentes tem como foco restabelecer o serviço o mais rápido possível, minimizando impactos na operação do negócio dentro dos níveis de serviços estabelecidos (para isso, pode ser usada, por exemplo, uma solução de contorno temporária), o Gerenciamento de Problemas é o processo responsável por controlar o ciclo de vida dos problemas, prevenindo sua ocorrência, eliminando incidentes repetitivos e reduzindo o impacto dos incidentes nos serviços, através da identificação da sua causa raiz.
O processo de Gerenciamento de Problemas vai cuidar, portanto, da resolução definitiva e da prevenção de falhas que causam incidentes e afetam o funcionamento normal dos serviços de TI.
Como exemplo, podemos usar a metáfora de uma goteira em casa num dia de chuva. Se começa a pingar água pela laje da casa, isto é um incidente. Para resolver o incidente de forma imediata, podemos colocar um balde d’água sob a goteira. Isto é uma solução de contorno, mas, não resolve a causa raiz do incidente. Depois que pára de chover, é possível identificar a causa raiz do incidente, que pode ser uma telha quebrada e tratar a solução definitiva do problema, efetuando a troca da telha, neste caso está sendo feito o gerenciamento do problema, pois, a causa raiz foi identificada e tratada.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Até onde vai a Igreja Universal?
Antes de começar este post, eu gostaria de deixar bem claro que eu não tenho nada contra nenhum tipo de religião, especialmente as evangélicas. Eu sei que este meu aviso inicial não vai adiantar nada, mas, tudo bem, vamos em frente.
Eu fui criado dentro da cultura católica e cheguei a ser um católico praticante por algum tempo, porém, hoje eu considero que não sou religioso e acredito que a imagem que as religiões fazem de Deus e dos mistérios da vida, são muito mais coisas que as pessoas desejam que fosse verdade, do que realmente representam alguma coisa baseada em fundamentos concretos. Ou seja, para mim os homens criaram Deus a sua imagem e semelhança, muito mais do que Deus, se porventura realmente existir, tenha criado os homens a imagem e semelhança Dele.
Apesar disso, eu respeito muito todas as religiões, sejam de que origem for. Eu acho que elas têm um papel muito importante na vida de certas pessoas, principalmente no sentido de dar consolo, organização e razão à existência. Se as pessoas se sentem felizes acreditando e seguindo os mandamentos da sua religião, quem sou eu para dizer que elas estão erradas. Que sigam em frente e tenham sucesso, afinal de contas, o que realmente importa no final das contas é passar por essa vida de uma forma feliz.
Agora, se tem uma coisa que eu não suporto, são pilantras. Sejam esses pilantras brancos ou negros, brasileiros ou europeus, políticos ou trabalhadores, homens ou mulheres, ricos ou pobres, agnósticos ou religiosos.
Existem pilantras em todos os seguimentos da sociedade, inclusive, dentro das religiões (de várias religiões, a católica incluída). E estes pilantras que se inserem nas organizações religiosas, são da pior espécie possível, pois, eles se aproveitam das carências e fragilidades das pessoas e do respeito que eles impõem, para tirar proveito dos seus seguidores.
Dentro do conjunto de religiões evangélicas, existem diversas que são muito sérias e que estão realmente focadas no aspecto espiritual da sua atividade. Contudo, para mim fica bem claro que existem algumas religiões, cujo principal objetivo é extrair algum tipo de contribuição financeira dos seus fieis e o exemplo mais retumbante deste tipo de atitude é a Igreja Universal.
É impressionante a capacidade dessa organização de convencer as pessoas a dar dinheiro a eles. E as pessoas dão muito dinheiro, às vezes mais do que podem e de bom grado. Elas acreditam que isso realmente vai as favorecer junto a Deus, como se Deus precisasse de dinheiro para alguma coisa.
O mais impressionante, é que quanto mais denúncias são feitas sobre os métodos pouco ortodoxos utilizados pela organização para arrecadar contribuições ou sobre a utilização do dinheiro para proveito dos próprios pastores, mais forte eles ficam.
Mostram o "bispo" dando dicas de como arrancar dinheiro dos fiéis, a organização cresce.
Mostram o outro "bispo" apertando os peitinhos dos colegas num corredor de hotel, numa farra meio adolescente, a organização cresce.
Mostram aviões de dinheiro para cima e para baixo, a organização cresce.
Mostram o cara chutando uma santa só para fazer bonitinho para os seus fiéis, a organização cresce.
Mostram a igreja convencendo os seus fiéis a entrarem simultaneamente na justiça contra um jornal no país inteiro, a organização cresce.
Mostram a igreja como uma organização empresarial nos mais diversos seguimentos e a organização continua crescendo.
E esse crescimento todo para que?
Apenas para lucrar como grupo empresarial e dar um alto padrão de vida aos seus líderes, negligenciando completamente a função espiritual da igreja.
Vejam o caso da Rede Record, ela é uma televisão essencialmente comercial, mantida com recursos da igreja e o seu principal objetivo é desbancar a Rede Globo da liderança. E para isso, vale tudo: vale mostrar baixaria, mulher pelada, violência, etc. Só não vale mostrar assuntos ligados a religião católica.
Que sentido faz uma organização religiosa ter uma rede de televisão que propaga tais valores? Para mim só faz sentido se o objetivo for puramente financeiro.
E apesar disso tudo estar claro e explícito para todo mundo, a organização continua crescendo continuamente.
Eu realmente não consigo entender. Onde isso vai parar? Quando é que as pessoas vão se dar conta que estão sendo usurpadas? Que nível de poder esse pessoal vai conseguir atingir? Hoje eles já interferem na vida política do país elegendo deputados, senadores, etc. O próximo passo será eleger um presidente da república?
Se nós não acordarmos e passar a lutar contra isso, em pouco tempo nós passaremos a ser a “República Teocrática Universal Dinheirista do Reino de Deus do Brasil”.
Eu fui criado dentro da cultura católica e cheguei a ser um católico praticante por algum tempo, porém, hoje eu considero que não sou religioso e acredito que a imagem que as religiões fazem de Deus e dos mistérios da vida, são muito mais coisas que as pessoas desejam que fosse verdade, do que realmente representam alguma coisa baseada em fundamentos concretos. Ou seja, para mim os homens criaram Deus a sua imagem e semelhança, muito mais do que Deus, se porventura realmente existir, tenha criado os homens a imagem e semelhança Dele.
Apesar disso, eu respeito muito todas as religiões, sejam de que origem for. Eu acho que elas têm um papel muito importante na vida de certas pessoas, principalmente no sentido de dar consolo, organização e razão à existência. Se as pessoas se sentem felizes acreditando e seguindo os mandamentos da sua religião, quem sou eu para dizer que elas estão erradas. Que sigam em frente e tenham sucesso, afinal de contas, o que realmente importa no final das contas é passar por essa vida de uma forma feliz.
Agora, se tem uma coisa que eu não suporto, são pilantras. Sejam esses pilantras brancos ou negros, brasileiros ou europeus, políticos ou trabalhadores, homens ou mulheres, ricos ou pobres, agnósticos ou religiosos.
Existem pilantras em todos os seguimentos da sociedade, inclusive, dentro das religiões (de várias religiões, a católica incluída). E estes pilantras que se inserem nas organizações religiosas, são da pior espécie possível, pois, eles se aproveitam das carências e fragilidades das pessoas e do respeito que eles impõem, para tirar proveito dos seus seguidores.
Dentro do conjunto de religiões evangélicas, existem diversas que são muito sérias e que estão realmente focadas no aspecto espiritual da sua atividade. Contudo, para mim fica bem claro que existem algumas religiões, cujo principal objetivo é extrair algum tipo de contribuição financeira dos seus fieis e o exemplo mais retumbante deste tipo de atitude é a Igreja Universal.
É impressionante a capacidade dessa organização de convencer as pessoas a dar dinheiro a eles. E as pessoas dão muito dinheiro, às vezes mais do que podem e de bom grado. Elas acreditam que isso realmente vai as favorecer junto a Deus, como se Deus precisasse de dinheiro para alguma coisa.
O mais impressionante, é que quanto mais denúncias são feitas sobre os métodos pouco ortodoxos utilizados pela organização para arrecadar contribuições ou sobre a utilização do dinheiro para proveito dos próprios pastores, mais forte eles ficam.
Mostram o "bispo" dando dicas de como arrancar dinheiro dos fiéis, a organização cresce.
Mostram o outro "bispo" apertando os peitinhos dos colegas num corredor de hotel, numa farra meio adolescente, a organização cresce.
Mostram aviões de dinheiro para cima e para baixo, a organização cresce.
Mostram o cara chutando uma santa só para fazer bonitinho para os seus fiéis, a organização cresce.
Mostram a igreja convencendo os seus fiéis a entrarem simultaneamente na justiça contra um jornal no país inteiro, a organização cresce.
Mostram a igreja como uma organização empresarial nos mais diversos seguimentos e a organização continua crescendo.
E esse crescimento todo para que?
Apenas para lucrar como grupo empresarial e dar um alto padrão de vida aos seus líderes, negligenciando completamente a função espiritual da igreja.
Vejam o caso da Rede Record, ela é uma televisão essencialmente comercial, mantida com recursos da igreja e o seu principal objetivo é desbancar a Rede Globo da liderança. E para isso, vale tudo: vale mostrar baixaria, mulher pelada, violência, etc. Só não vale mostrar assuntos ligados a religião católica.
Que sentido faz uma organização religiosa ter uma rede de televisão que propaga tais valores? Para mim só faz sentido se o objetivo for puramente financeiro.
E apesar disso tudo estar claro e explícito para todo mundo, a organização continua crescendo continuamente.
Eu realmente não consigo entender. Onde isso vai parar? Quando é que as pessoas vão se dar conta que estão sendo usurpadas? Que nível de poder esse pessoal vai conseguir atingir? Hoje eles já interferem na vida política do país elegendo deputados, senadores, etc. O próximo passo será eleger um presidente da república?
Se nós não acordarmos e passar a lutar contra isso, em pouco tempo nós passaremos a ser a “República Teocrática Universal Dinheirista do Reino de Deus do Brasil”.
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