terça-feira, 14 de setembro de 2010

Como programadores matam dragões e salvam princesas

Vejam um texto divertido sobre programadores e suas características, que circula pela web (eu não sei qual é a origem dele):


Java - Chega, encontra o dragão, desenvolve um framework para aniquilamento de dragões em múltiplas camadas, escreve vários artigos sobre o framework, mas não mata o dragão.

.NET - Chega, olha a ideia do Javanês e a copia. Tenta matar o dragão, mas é comido pelo réptil.

C - Chega, olha para o dragão com olhar de desprezo, puxa seu canivete, degola o dragão, encontra a princesa, mas a ignora para ver os últimos checkins no cvs do kernel do Linux.

C++ - Cria um canivete básico e vai juntando funcionalidades até ter uma espada complexa que apenas ele consegue entender. Mata o dragão, mas trava no meio da ponte por causa dos memory leaks.

COBOL - Chega, olha o dragão, pensa que ta velho demais para conseguir matar um bicho daquele tamanho e pegar a princesa e, então, vai embora.

Pascal - Se prepara durante 10 anos para criar um sistema de aniquilamento de dragão... Chegando lá, descobre que o programa só aceita lagartixas como entrada.

VB - Monta uma arma de destruição de dragões a partir de vários componentes, parte pro pau pra cima do dragão e, na hora H, descobre que a espada só funciona durante noites chuvosas...

PL/SQL - Coleta dados de outros matadores de dragão, cria tabelas com N relacionamentos, complexidade ternária, dados em 3 dimensões, OLAP e demora 15 anos para processar a informação. Enquanto isso a princesa virou lésbica.

Ruby - Chega com uma baita fama, falando que é o melhor faz tudo, quando vai enfrentar o dragão mostra um videozinho dele matando um dragão... O dragão come ele de tédio.

Smalltalk - Chega, analisa o dragão e a princesa, vira as costas e vai embora, pois eles são muito inferiores.

shell - Cria uma arma poderosa para matar os dragões, mas, na hora H, não se lembra como usá-la.

shell(2) - O cara chega ao dragão com um script de 2 linhas que mata, corta, estripa, empala, pica em pedacinhos e empalha o bicho, mas na hora que ele roda o script, aumenta, engorda, enfurece e coloca álcool no fogo do dragão.

Assembly - Acha que ta fazendo o mais certo e enxuto, porém troca um A por D, mata a princesa e transa com o dragão.

Fortran - Chega, desenvolve uma solução com 45000 linhas de código, mata o dragão, vai ao encontro da princesa... Mas esta o chama de tiozinho e sai correndo atrás do programador Java que era elegante e ficou rico.

Fox Pro - Desenvolve um sistema para matar o dragão, por fora é bonitinho e funciona, mas por dentro está tudo remendado, quando ele vai executar o aniquilador de dragões lembra que se esqueceu de indexar os DBFs.

Analista de Processos - Chega ao dragão com duas toneladas de documentação desenvolvida sobre o processo de se matar um dragão genérico, desenvolve um fluxograma super complexo para libertar a princesa e se casar com ela, convence o dragão que aquilo vai ser bom pra ele e que não será doloroso. Ao executar o processo ele estima o esforço e o tamanho do estrago que isso vai causar, pede a assinatura do papa, do Buda e do Raul Seixas para o plano e, então, compra 2 bombas nucleares, 45 canhões, 1 porta aviões, contrata 300 homens armados até os dentes, quando na verdade necessitaria apenas da espada que estava na sua mão o tempo todo.

Clipper - Monta uma rotina que carrega um array de codeblocks para insultar o dragão, cantar a princesa, carregar a espada para memória, moer o dragão, limpar a sujeira, lascar leite condensado com morangos na princesa gostosa, transar com a princesa, tomar banho, ligar o carro, colocar gasolina e voltar pra casa. Na hora de rodar recebe um "Bound Error: Array Access" e o dragão o come com farinha.

Perl - Chega, olha o dragão de cima a baixo, monta um programinha mixuruca com três linhas, mas com uma puta expressão regular (que ninguém entende, nem o cara que fez) que simplesmente oblitera o dragão e as roupas da princesa, deixando-a no jeito pro programador terminar o serviço. Mas aí, ele vai fazer outra coisa e a princesa fica a ver navios...

HTML - Monta um monte de telinha bonitinha, cheia de gifs animadas, música, botõezinhos, applets que mostram uma foto sobre um lago espelhado, applets que colocam cobrinhas atrás do cursor do mouse e flashes lindíssimos que em teoria iriam deixar tanto o dragão quanto a princesa maravilhados e assim poderia escolher quem ele vai matar e quem vai resgatar. Na hora de rodar, a página demora tanto a entrar e o Internet Explorer trava tantas vezes que mata o dragão e a princesa de tédio e velhice. Nesse meio tempo, a princesa já tinha descoberto que o programador HTML (eles gostam de se chamar de "Uebidizzzaiguinersss") era gay e que estava de olho mesmo era no dragão. Nooofffaaa!!!

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