Existe um texto que circula pela internet e nas "conversas de botequim" que diz o seguinte:
Quando a NASA iniciou o lançamento de foguetes tripulados, descobriu-se que as canetas não funcionariam com gravidade zero.
Para resolver este "enorme" problema, contrataram a Andersen Consulting, hoje Accenture.
Empregaram uma década e 12 milhões de dólares. Conseguiram desenvolver uma caneta que escrevesse com gravidade zero, de ponta cabeça, debaixo d'água, em praticamente qualquer superfície, incluindo cristal e em variações de temperatura, desde abaixo de 0º até mais de 300º Celsius...
...os russos utilizaram um lápis!
A história é muito interessante e geralmente diverte quem a ouve. O problema, é que se trata apenas de uma lenda. Não tem nenhum fundamento.
Na verdade, tanto os russos como os americanos inicialmente usaram lápis para escrever no espaço. Porém, ele criava graves problemas.
Sempre que a ponta do lápis quebrava, ela se perdia pela nave, podendo infiltrar-se nos instrumentos elétricos e provocar curtos-circuitos. Mais perigosas ainda eram as pequenas poeiras de grafite, que flutuavam no espaço e passavam pelos orifícios menores. Se chegassem a uma parte mais aquecida da cabine, podiam incendiar-se instantaneamente, dada a elevada percentagem de oxigênio no ambiente das naves.
Por isso, tanto norte-americanos como russos estavam interessados em encontrar instrumentos de escrita alternativos.
Quem resolveu o problema não foi a NASA, que não investiu um tostão na pesquisa. Foi o fabricante norte-americano Paul C. Fisher, que investiu algum dinheiro na investigação da esferográfica espacial, mas nada de parecido com milhões de dólares, e registrou a sua patente.
A NASA não pagou esse investimento e limitou-se a comprar esferográficas ao seu inventor, que as vendeu a 2,95 dólares cada. A partir de 1968, as "Fisher Space Pens", como ficaram conhecidas, passaram a fazer parte do equipamento usual dos astronautas. Os russos também usaram estas mesmas canetas. Elas continuam a ser comercializadas até hoje pela Fisher e há variantes que são vendidas a bordo de algumas companhias aéreas.
Funcionam no vácuo e sem gravidade. Escrevem tanto no calor, até 150º positivos, como no frio, até 120º negativos.
Quem quiser adquirir uma caneta espacial pode entrar no site do fabricante: http://www.spacepen.com
Mais detalhes desta história podem ser obtidos em: http://urbanlegends.about.com/library/bl_zero_gravity_pen.htm
Quem desejar pode encontrar estas canetas facilmente no brasil. Basta visitar a página www.canetaespacial.tk pois lá estão disponíveis vários modelos.
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